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As históricas brigas entre brasileiras e cubanas no vôlei parecem ter ficado no passado. O que restou foram mesmo as provocações. Agora, quase que imperceptível aos olhos de quem está longe. E não precisa ser tão distante assim. O técnico José Roberto Guimarães não viu, mas quem estava dentro das quatro linhas garante que ainda acontece. Mesmo assim, a seleção verde-amarela passou ilesa pelas encaradas e gritos exagerados nesta segunda-feira. Mas já prevê um novo encontro com as caribenhas na final no Pan de Guadalajara em reedição da decisão do Rio-2007.
O Brasil não entrou em nenhum momento na provocação cubana e venceu por 3 a 1 pela terceira rodada da primeira fase. Com o resultado, a equipe verde-amarela permaneceu invicta, ratificou a liderança e assegurou vaga direta na semifinal. As caribenhas terão que passar pelas quartas de final contra o Peru. Na outra chave, os Estados Unidos avançaram direto. República Dominicana e Porto Rico duelam para decidir o próximo adversário brasileiro.
“É sempre um jogo tenso e garantia de um grande confronto. A gente precisa se manter agressiva e ao mesmo tempo não cair nas provocações. Além da parte psicológica, elas são fisicamente fortíssimas”, explicou Paula Pequeno. De longe, o duelo pareceu tranquilo, mas a ponteira revelou que dentro de quadra, o clima quente continua o mesmo. “Pelo jeito que elas gritam a gente já sabe quando é normal e quando é provocação. E a gente revida mesmo”, contou.
A líbero Fabi elogiou o clássico e também sentiu o ar provocativo das cubanas. “É um jogo que tem que ter paciência. Elas arriscam bastante no saque e provocam. A gente sabe que elas vão gritar, vão vibrar. É o jeito delas de jogar”, analisou. Mas os estranhamentos na rede foram sutis no primeiro encontro no Pan de Guadalajara. Nem o técnico Zé Roberto entendeu assim as ações das rivais. “Foi um jogo muito mais jogado na bola”, disse.
Logo após a vitória sobre Cuba e a vaga na semifinal, o comandante brasileiro fez questão de enaltecer a evolução cubana nos últimos meses. E já fez cálculos para o restante da competição. “O Brasil deve pegar a República Dominicana. Não acredito que Porto Rico possa vencer. Do outro lado, terá Estados Unidos e Cuba. E com o volume de jogo das cubanas, acho que não dá para os EUA”, palpitou. Caso a previsão de Zé Roberto se confirme, o clássico desta segunda se repetirá na final em reedição do Pan do Rio-2007, quando a equipe verde-amarela desperdiçou seis match points, levou a virada e terminou com a prata em casa.
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